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Eu não me lembro de uma vida sem animais, sinceramente sempre me vi rodeada deles, seja os meus, de parentes, vizinhos e até os da rua. Mesmo morando na cidade, minha vó criava galinhas, eu comia os ovos mas me negava a comer a galinha de casa. Parece coisa de gente maluca mas eu não consigo comer as que foram criadas em casa. Eu também lembro quando comprava os pintinhos na feira, vinha toda feliz para casa, aqueles amarelinhos lindos ou de cabeça pelada. Então comer quem eu vi crescer jamais.





Pássaros nunca gostei de tê-los pois nunca achei uma gaiola o lugar ideal para quem pode voar, privar da liberdade acho muito cruel. Embora eu me recordo vagamente de um papagaio que minha vó teve.





Acho que minha paixão sempre foi por cães e gatos, mas a história de hoje é sobre um cão muito especial. Ele chegou na minha fase adulta e marcou muito a minha vida.





Logo que mudei da capital do Rio de Janeiro, como só morava eu e minha mãe, sentimos a necessidade de ter um cão em casa. A casa era pequena mas o quintal era enorme, e duas mulheres sozinhas chamam atenção, o primeiro motivo foi de proteção, de segurança. Nunca tive um cachorro de raça, nunca fiz questão disso, adoro vira-latas. Não procurei comprar, mesmo que eu quisesse não seria possível porque não tínhamos dinheiro para isso, e como não havia feira de adoções de animais, a gente procurava alguém que quisesse doar.





A minha mãe por ser muito comunicativa, logo ficou bastante conhecida, e em pouco tempo descobriu que havia uma senhora chamada Edith que pegava alguns animais de rua e cuidava, e uma de suas cachorras havia dado cria recentemente e ela queria doar, o custo era muito grande para ela cuidar de três cachorros adultos e mais sete filhotes.





Chegando ao local, fomos recebidas pelos cachorros, eram tantos nomes que eu me confundia, quase erro o nome da senhora e cometo uma gafe de chamá-la por um nome de alguma cachorrinha. Vocês conseguem imaginar que Dona Edith deu nome a todos, inclusive os filhotes. Eram dez animais correndo pelo quintal, felizes e brincando. Sabe feliz que nem pinto no lixo? Era bem assim, sinal que eram bem tratados, apesar de não ser rica, ela alimentava e dava carinho aos animais, isso se percebia claramente.





Dona Edith morava sozinha, os filhos casados moravam longe, ela passava o dia entre a igreja e a sua casa. Sua casa e seus bichinhos como ela mesmo dizia. Nos recebeu de forma gentil, porém ela quis saber se íamos cuidar bem do filhote, e disse que só estava dando para quem realmente gostasse de animais. Em meio a conversa e latidos, ela vira pra mim e diz:


_ Escolhe qual você quer levar.


Eram sete filhotinhos lindos, eu com meu olhar de águia avistei um malhadinho, era branco e marrom. E disse eu quero aquele ali. Aquele que está mexendo nas plantas.



Dona Edith disse esse é o Patrick. E ela gritou: Patrick! Ele logo parou em seus pés e começou a pular. Mal sabia que iria para outro lugar, longe de sua mãe e de seus irmãos. Juro que naquele momento eu fiquei me sentindo estranha, como se estivesse a separar uma família. Entretanto, esse seria o destino de todos os filhotes.



Eu nem coleira tinha, peguei Patrick no colo e vim para casa com minha mãe. Ele ficou na varanda, coloquei um pano para que ele não ficasse no chão frio. Ele foi se habituando ao local, acho que ele gostou das plantas, ele entrava e saía delas com tanta facilidade, cheirava tudo, e marcou território em todos os cantos possíveis. Pensem num chafariz! Sim, parecia um a disparar seu jato de xixi em cada canto do quintal.



Logo a tarde caiu, e fechei a porta de casa. Nesse dia fiquei atenta pois eu tinha receio que ele chorasse, isso é comum em filhotes. Eu não ouvi nada.



No meio da madrugada eu levantei, abri a porta devagar e olhei o Patrick. Ele está quietinho, deitado no paninho dele, só reparei que o pano estava faltando pedaços, aliás muitos pedaços. Fui para cama e dormi tranquila porque ele estava bem.



Era sábado, um dia de sol lindo. E Patrick se esfregava na areia, tinha síndrome de toupeira, o quintal já estava cheio de buracos. Eu ria, e minha mãe ainda não tinha visto pois tinha saído bem cedo para trabalhar, certamente a obra de Patrick ainda não tinha iniciado ou a mesma não viu porque estava escuro demais quando saiu.



Ah mas ele não tinha cara de Patrick, desde que chegou em casa, eu só chamava de bebê porque não tinha em mente um nome para ele, também tinha medo dele não atender quando eu o chamasse. Pedi sugestões para vovó e meu tio, eu queria um nome diferente e forte, logo meu tio me disse que já tinha tido um cachorro chamado Fox e quando ele disse esse nome eu não tive dúvida era FOX.



Eu comecei a chamar ele de Fox e ele atendia. Eu nem acreditei, mas creio que ele também não deveria gostar de Patrick só pode.



Durante aquela semana ocorreram alguns acidentes: toalhas no varal com buracos, pano de chão rasgados, sandálias sem as tiras e até um óculos mordido. Fox era um filhote destruidor porém muito amoroso. A minha mãe não teve muita paciência nessa fase, ainda mais que seus chinelos eram os preferidos, suas plantas eram massacradas e quase caiu em um dos seus túneis. Embora eu tenha tido perdas, eu via tudo aquilo como algo passageiro e natural, eu sabia que um dia ele ia parar, e aliás parou com quase tudo exceto sua fixação com buracos na areia.



Enfim Fox cresceu, e exercia suas funções de segurança e porteiro. O latido era forte e assustava quem não o conhecia e caso alguém chamasse no portão, ele latia para a pessoa e vinha até a porta de casa e latia para nós, até que fôssemos até o portão. O único problema é quando eram visitas indesejadas, tínhamos que torcer para que desistissem de chamar ou bater palmas porque senão ele não parava de latir.



Outro detalhe além dos túneis é que passou a escalar muros para dar suas voltas, sim o Fox pulava o muro do lado esquerdo que dava acesso a um terreno vazio, só descobri quando vi o portão fechado com o cadeado e procurei ele no quintal e ele não estava. Fiquei imaginando como ele sumiu, ele não tinha asas e nem se teletransportava, até que vi marcas no muro do lado esquerdo e ai que entendi que ele tinha pulado o muro. Fui para rua e comecei a chamar por ele e nada, perguntei para as pessoas e nada, até que voltei para casa. Duas horas depois ele estava latindo do lado de fora do portão, abri o portão e ele entrou.



Ele sabia pular o muro para fugir mas não sabia pular de novo para voltar porque do outro lado era mais baixo e portanto o muro ficava mais alto, o meu quintal não tinha o mesmo nivelamento do terreno ao lado. Então ele passou a sair as vezes, sabe lá se tinha alguma namorada não é? Só que ele sempre voltava para casa.



Eu casei, tive filho e Fox acompanhou tudo. Não tinha ciúmes do bebê, e parecia ficar mais cuidadoso com ele a medida que foi crescendo e sendo acariciado pela criança. Também chegou um novo bichinho na casa, pensei que ele ia estranhar, mas recebeu Floco super bem. O gatinho foi acolhido como nunca houvesse a história de desavenças entre cães e gatos, pareciam irmãos. Constituíram uma amizade, quem quem olhava dizia que não era muito normal, ao ponto de comerem na mesma vasilha e dormirem juntos.



O muro da frente tinha uma parte vazada, e Fox tinha a mania de enfiar a cabeça para ver do lado de fora. Nunca foi agressivo, mas se visse outro cachorro ele corria para a abertura do muro. Numa dessas vezes, ocorreu um episódio gravíssimo, um homem passava com um pitbull que se soltou da coleira e atacou Fox na cabeça. Eu não estava em casa, minha mãe disse que foi desesperador, ela gritava, o dono do pitbull batia no cão para que soltasse o meu, até que uma hora ele soltou mas Fox estava com uma abertura enorme na cabeça.



Sem carro, sem vizinhos próximos pois morávamos em um local de veraneio, minha mãe não conseguia ligar para o meu marido e teve que esperar até eu chegar do trabalho. Quando cheguei em casa e vi meu bichinho andando meio torto, tombando para o lado esquerdo onde era o ferimento fiquei desesperada e depois de algumas tentativas consegui falar com meu marido que na época estava trabalhando em uma região que não dava área para nenhuma operadora de celular, somente quando ele saiu de onde estava consegui ligar e pedir que viesse para casa o mais rápido possível para que pudesse levar Fox ao veterinário.



Parecia uma eternidade, demorou horas mas parecia que eram anos de espera. Até que meu marido chegou e levamos Fox para o consultório da veterinária Karina, como já tinha passado muitas horas a mesma disse que ia tentar a sutura mas não sabia se iria conseguir devido ao tempo que ele ficou sem atendimento. Vi ele ser anestesiado, foi uma sensação horrível, tive que ir para casa e deixá-lo ali, após os procedimentos ele teria que ficar em observação. Nunca me separei dele, eu senti, a família toda sentiu, e Floco ainda mais, miava para o nada, sentia que faltava alguém, afinal seu amigo não estava.



No dia seguinte fui visitar Fox e ele já havia recebido alta, até Dra. karina se surpreendeu. Levou os pontos direitinho, latia, ficou alegre quando me viu e mais ainda quando chegou em casa. E lá foi ele com aquela cicatriz na cabeça que ficou para sempre, mas tudo voltou a normalidade, apesar das medicações que durante um período ele teve que tomar.



Foram passando os anos, eu envelhecendo, meu filho crescendo. Alguns dias de risos e outros de dificuldade, onde eu muitas vezes me abati, e quando eu estava mal, eu ficava sentada na varanda tanto a de trás quanto a da frente, mas nunca sozinha. Fox vinha para os meus pés, e ali deitava, parecia sentir que eu precisava dele por perto. Adorava um carinho com os pés na sua barriguinha, muito fofo mesmo. Era minha terapia, eu e ele, ele e eu.



Um dia Fox saiu e demorou para voltar, já havia se passado muito tempo então a preocupação tomou conta de todos. Eu imaginei que tinha sido atropelado, ou alguém o prendeu, fez alguma maldade, nessas horas a gente só pensa o pior. Novamente saímos para a rua, eu chamando e nada dele aparecer, mas depois de muitas horas, já anoitecendo ele latiu no portão e o recebemos felizes, ele tinha voltado e isso que importava.



No dia seguinte ele estava meio esquisito, latia pouco, não fazia buracos, estava cansado. Pensamos que era a troca da ração que fosse o motivo dele não querer comer, o calor também. Depois achei que tinha algo errado, ele não queria levantar, não bebia, não comia. Já era tarde, domingo, e eu só conseguiria um atendimento em alguma emergência veterinária  e só tinha em outro município. Partimos para a tal cidade, diziam ser 24 horas, bom deveria ser né porque estava escrito no muro porém eu apertei a campainha várias vezes e ninguém atendeu. Voltamos com Fox para dentro do carro, ele estava no meu colo e meu marido recebeu um telefonema de um colega dizendo que tinha um veterinário em outro município que era até mais perto de onde nós tínhamos ido.



Chegando lá, meu marido saiu rápido do carro, apertou a campainha e ficou aguardando em frente o portão. E nesse momento, enquanto eu estava com Fox no colo, eu sentia sua respiração cada vez mais fraca, até que senti um último suspiro. Eu não queria acreditar, eu não entendia, só gritei que pegasse ele, está passando muito mal. Meu marido tirou ele do meu colo, o veterinário chegou e  ele o levou para dentro, eu fiquei no carro, chorando. Em poucos minutos ele voltou, e me disse que ele tinha morrido.



Em seguida o meu telefone toca e era da primeira veterinária que deveria ser 24 horas, o meu número ficou gravado no celular, ela me retornou dizendo que não atendeu porque estava sozinha suturando um cachorro e não podia atender, se ela podia me ajudar. Eu disse NÂO! Agora o meu cachorro já morreu, não adianta nada. Confesso que fui grossa, mas o que eu poderia falar, ah tudo bem, eu entendo mas meu cachorro acaba da falecer, obrigada por ter retornado. Não tinha como eu falar isso, ainda mais que o veterinário disse que se ele tivesse chegado um pouco antes poderia ter sido salvo, foi algo que ele comeu, então se ela tivesse atendido ele provavelmente estaria vivo, foi a demora no socorro que piorou a situação dele.



Sinceramente, eu senti uma dor tão grande, uma impotência, uma culpa de não ter ido antes. Aqui onde eu moro, a maioria das pessoas enterram seus animais em terrenos baldios, eu não queria que ele fosse jogado no mato, ou enterrado assim. A única coisa que pedi é que ele fosse enterrado num lugar bonito, perto de árvores, plantas, meu marido compreendeu meu pedido e o enterrou no sítio de minha sogra.



Voltei para casa sem latidos, lambidas, sem chão. Voltei sem meu Fox. Foram dias horríveis, aquele silêncio, o quintal plano, eu chorava quase todos os dias. Algumas pessoas me entenderam, outras diziam que eu só deveria chorar se alguém da minha família tivesse morrido e não um cachorro. Por incrível que pareça quem ama uma animal, quando ele se vai sofre sim, e essa dor só é compreendida por aqueles que amam como nós.



Ele também fazia parte da família, Floco perdeu o amigo, eu havia perdido meu filho de quatro patas.e meu filho falava cadê o Fox, e eu não sabia como lidar com a situação. Eu acabei dizendo que ele foi morar com a namorada dele, aquela que ele encontrava quando fugia.



Depois de semanas, a dor aliviou e ficou só a saudade, as doces lembranças. Fui me acostumando a não ser mais recebida aos pulos no portão e de vez em quando eu olhava as marcas no muro. Ainda fico triste quando lembro que morreu nos meus braços, mas acho que ele queria estar no último momento comigo, e foi isso que aconteceu.



Hoje em dia, tenho outros bichinhos. Cada um tem a sua personalidade, ninguém o substituiu, são outros amores, e amores não se deve comparar. Quando vejo algum cachorro malhado na rua, pode ser ou não parecido com ele, quando vejo um cachorro entre as plantas pode ter a certeza que Fox está em meu pensamento.



Acho que nada  é por acaso, ele cumpriu o seu tempo neste plano. Me ensinou tanto, me amou tanto.Nos encontramos na simplicidade da vida, nos doamos um ao outro. Na verdade, creio que eu precisava mais dele do que ele de mim.








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22 Comentários

  1. Menina seus textos são tão bons.
    Adorei esse pois é tão simples e gostoso de ler.
    Beijos
    #ascariocasby

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  2. Eu amo todos os tipos de animais, seja cachorro, gato, ramister...
    Eu tenho uma cachorra, vai fazer 2 anos, e sou apaixonada por ela 💜
    #ascariocasby

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  3. Um chachorro é sempre como um filho :/ é muito triste a perda de um. Já perdi vários infelizmente, e sempre foi triste. Amei a forma que voce escreve; escreve muito bem. Parabéns pelo blog.

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  4. Ai, meu coração está doendo agora, imaginei o Fox em todos esses momentos.
    Tenho uma gatinha que está comigo desde os 9 anos, nem quero pensar no dia em que ela nao estará mais aqui :c

    bruna-morgan.blogspot.com

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    1. bruna perder um animalzinho sempre é doloroso, eu queria que eles vivessem mais, acho que vivem tão pouco. bjs

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  5. Vc já pensou em escrever um livro? Eu compro, vc consegue fazer a gente se emocionar, eu me a peguei ao Fox que acabei chorando quando ele falece.

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    1. rsrs Sim, sempre pensei nisso.Eu queria reunir minhas poesias, contos e crônicas num livro. Quem sabe um dia né. Obrigada! bjs

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  6. Um cãozinho faz parte da família, como se fosse filhos amei sua história!!

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  7. Nossa que linda história!
    Me lembrei do meu Lipi. Mas depois dele boa tive mais nenhum animal de estimação, nos apegamos demais e depois sofremos, nem sempre o final é feliz
    Bjo

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    1. As vezes isso acontece,depois que perdemos não queremos mais ter para não passar por isso de novo. bjs

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  8. Nossa, eu me encantei aqui com a leitura! Eu tenho certeza que Fox foi o melhor companheiro canino que a vida podia lhe dar. É engraçado como esses bichinhos, que sempre demonstram amor incondicional, mudam tanto nossa vida. Tive alguns animais em casa, na infância, mas nada marcante, agora, na minha casa, temos uma cachorrinha idosa, com 14 anos, já além da expectativa de vida dela. No ano passado, passamos um perrengue porque ela teve que ser operada e podia não resistir. Ela está bem agora, e enche a casa de vida. Como você bem falou, eles fazem parte da família e são parte de nós!
    É um pena o que aconteceu com o Fox, mas tenho certeza que os sentimentos e as lembranças são coisas boas que você terá para a vida inteira! <3
    xoxo

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    1. Com certeza. Hoje tenho o Dick e Safira, mas não esqueço dele. Esse conto foi inspirado nele mesmo.Obrigada! bjs

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  9. Oii, tudo bem?

    Gosto muito saber história assim. O mundo precisa de mais pessoas como vc que adotam e como a Dona Edith que cuida deles quando precisam.
    Beijos

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  10. O tempo de vida desses anjos é rápido demais...
    Eu amo cachorro! eles preenchem a nossa vida
    e deixam um vazio tão grande quando vão embora.

    BJOS

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  11. Tive que fazer uma pausa aqui durante o texto, porque escorreram umas lágrimas :'( que história emocionante. Sinto muito que você tenha perdido seu bebê, mas consegui sentir todo o amor que você dava para ele através desse texto! Eu também sinto falta dos meus animais que já se foram e não tem essa de só chorar quando humano morre - no fundo, os animais fazem parte da família, ainda que não sejam humanos. É duro perder um companheiro, amigo, terapeuta, tudo existindo num serzinho só. Pq cachorros (e gatos) não são pra sempre, né? Mas você deu apoio, não foi culpa sua que a veterinária não atendeu no devido tempo. Você cuidou muito bem dele e o amou como ele merecia e tenho certeza que ele soube disso ♥ Nenhum animal é substituível, eu te entendo, mas guarde só as ótimas lembranças que passou com ele, viu? Tenho certeza que são muitas!


    Eu tive um cachorro que fugia também e também acho que tinha uma namoradinha na rua... e volta e meia ele aparecia machucado porque tinha arrumado briga por aí... imagino seu susto quando outro cachorro atacou o Fox! Mas por sorte ele foi forte, se recuperou rápido e passou mais tempo ao lado de vocês!


    Tadinho do Floco, com certeza sentiu muito essa perda :/ Eu sempre me surpreendo quando vejo cães e gatos se dando bem, acho muito lindo!


    Beijos e permaneça firme, viu? ♥


    https://eueminhaestupidez.blogspot.com.br/

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    Respostas
    1. A maioria dos meus textos são fictícios, mas esse foi inspirado numa história real, poucos trechos tive que modificar para que tivesse um bom enredo. Acho que você ficou assim porque ele é muito verdadeiro. Quando eu escrevi o texto, eu chorei muito, e toda vez que leio meus olhos se enchem de lágrimas. Hoje não foi diferente, o texto já é antigo e eu fazia tempo que não vinha aqui, mas para te responder eu reli.
      Estou aqui muito emocionada, obrigada pelas palavras. FOX foi e será muito especial pra mim, Floco também já não está comigo, ainda vou escrever sobre ele porque a morte dele foi também muito dolorida pra todos. Hoje tenho Dick e Safira meus amores.
      Bjs

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